Apresentação

Programação

Trabalhos

Realização

Organização

Ficha Catalográfica

Ajuda

 

SIMPÓSIO


PROPOSTA DE SIMPÓSIO

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA

Victor da Assunção Borsato, Doutor, UNESPAR/FECILCAM
Nair Gloria Massoquim, Doutora, UNESPAR/FECILCAM

O Simpósio de Climatologia Geográfica se define a partir da necessidade da realização de um segmento no EPCT que abordará os principais resultados das pesquisas em climatologia, desenvolvidas na Fecilcam e em outras instituições de ensino e pesquisa, para promover a discussão dos temas científicos de interesse para profissionais, acadêmicos de Geografia e áreas afins. O objetivo principal do evento é divulgar e promover um ambiente de discussão dos problemas e principalmente dos resultados de pesquisas científicas na Climatologia Geográfica. A Climatologia encontra suas bases na Meteorologia, que estuda a atmosfera e seus fenômenos, e preocupa-se com o registro e a medição dos mesmos, apoiando-se nas várias formas de abordagem, o Simpósio terá o intuito de expor metodologias que mais atendam aos propósitos da chamada Climatologia Geográfica. O estudo geográfico do clima, a partir de um universo de análise é desenvolvido por meio dos recortes temáticos: clima urbano, variabilidade pluvial, o clima na análise ambiental e da paisagem, clima e saúde, modelagem estatística em climatologia e teoria e método da climatologia; pautados na concepção de natureza dinâmica-sistêmica. Os pesquisadores abordam os processos que definem a estrutura da organização sócio-espacial, identificando que o fenômeno climático ocorre atrelado à espacialização de seus elementos que são passíveis de apreensão sensorial e quantificáveis, permitindo uma teorização sobre o mesmo. Nesse contexto, foi sendo elaborado e acumulado um discurso sobre o clima e as condições climáticas da Terra que compuseram a especialidade científica da Climatologia Geográfica. Na perspectiva de uma análise geográfica do clima o Simpósio discutirá também a importância da abordagem geográfica no clima.

Palavras-chave: Climatologia. Dinâmica atmosférica. Elementos do clima.

 


COMUNICAÇÕES VINCULADAS


 

O ÍNDICE DE CONFORTO AMBIENTAL NA CIDADE DE MARINGÁ NO ANO DE 2010

Yuri Leite de Souza (UNESPAR/FECILCAM), yurileit@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

A cidade de Maringá localiza-se no norte do Paraná, sendo cortada pelo Trópico de Capricórnio, zona de transição climática. Estudaram-se o Índice de Conforto Ambiental (ICA) para Maringá para o ano de 2010. O Índice considera quatro faixas;  10 ºC = Sensação de muito frio; 10,1 a 14,9 ºC = Sensação de Frio; 15 a 19,9 ºC = Nenhum desconforto (ideal); 20 a 24,9 ºC = Grande desconforto; > de 25 ºC Máximo de conforto. O objetivo principal da pesquisa foi verificar qual sistema atmosférico proporciona o melhor ICA ao longo do ano. Os resultados dos estudos mostraram que ao longo do ano de 2010 a faixa do ICA para o Grande desconforto foi muito predominante, sendo quase absoluta nos meses de janeiro e fevereiro. Para a faixa de ICA considerada ideal, foi mais proeminente nos meses de maio a outubro, refletindo a forte a participação da massa Polar atlântica ao longo desse período. A massa Tropical Atlântica atua mais intensamente no verão e proporciona o ICA na Faixa do Grande e às vezes do Máximo desconforto. As demais faixas de ICA ficaram restritas a participações esporádicas em alguns meses ao longo do ano.

Palavras-chave: Maringá. Índice de conforto. Massa de ar.


O ÍNDICE DE CONFORTO AMBIENTAL NA CIDADE DE CAMPO MOURÃO NO ANO DE 2010

Yuri Leite de Souza (UNESPAR/FECILCAM), yurileit@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

A cidade de Campo Mourão está localizada nas proximidades do Trópico de Capricórnio em uma zona de forte transição climática, resultando dessa forma em estações bem definidas. Estudaram-se o Índice do Conforto Ambiental (ICA) para Campo Mourão para o ano de 2010. O Índice considera quatro faixas;  10 ºC = Sensação de muito frio; 10,1 a 14,9 ºC = Sensação de Frio; 15 a 19,9 ºC = Nenhum desconforto (ideal); 20 a 24,9 ºC = Grande desconforto; > de 25 ºC Máximo de conforto. O objetivo principal da pesquisa foi verificar qual sistema atmosférico proporciona o melhor ICA ao longo do ano. O estudo mostrou um que o ICA no verão alternou bastante entre as faixas de grande desconforto e máximo desconforto, refletindo dessa forma as características da mEc que foi a principal massa de ar atuante nesse período. Na estação do inverno, com o domínio da mPa, o ICA oscilou nas faixas do ideal e sensação de frio, apresentando, e esporadicamente na faixa de sensação de muito frio. Já as estações de outono e primavera tiveram como características, no início do dia o ICA oscilou na faixa ideal, adentrando no período da tarde à faixa de grande desconforto.

Palavras-chave: Campo Mourão. Índice de conforto. Massa de ar.


A PARTICIPAÇÃO DA MASSA POLAR ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO – PR, ESTAÇÃO DO VERÃO 2011/2012

Eguinaldo Milani (UNESPAR/FECILCAM) eguinaldomilani@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmail.com

Estudaram-se a participação da massa Polar atlântica na estação do verão 2011/2012 na região de Campo Mourão – PR, localizado no Sul do Brasil, noroeste do Paraná, coordenadas de 24° 05' Latitude Sul e 52° 37' Longitude Oeste. O objetivo principal foi quantificar a participação da massa Polar atlântica durante os meses de verão. A atuação dessa massa de ar é pouco frequente nessa estação. É uma massa de ar de alta pressão e por isso proporciona tempo estável com temperatura amena, principalmente no período noturno. O avanço da massa Polar atlântica, em contato com o ar tropical, gera-se os sistemas frontais, responsáveis pelas chuvas frontais. Para a quantificação da participação da massa Polar atlântica analisaram-se na escala diária, as cartas sinóticas da Marinha do Brasil (MAR.MIL, 2011/2012), das imagens de satélites no canal infravermelho (CPTEC.INPE.BR, 2011/2012) e da leitura dos elementos do tempo com dados obtidos da Estação Climatológica Principal de Campo Mourão (ECPCM). O estudo mostrou por meio de análises e dos histogramas que a atuação da massa Polar atlântica teve uma participação de 15,9% do tempo cronológico. Durante o período de atuação, ela causa quedas de temperatura e aumento de pressão atmosférica e dias ensolarados.

Palavras-chave: Dinâmica atmosférica. Climatologia Geográfica. Estação do ano.


A PARTICIPAÇÃO DA MASSA TROPICAL CONTINENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO – PR, NO VERÃO 2011/2012

Eguinaldo Milani (UNESPAR/FECILCAM), eguinaldomilani@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmail.com

Estudaram-se a participação da massa Tropical continental na estação do verão 2011/2012 na região de Campo Mourão – PR, localizado no Sul do Brasil, noroeste do Paraná, coordenadas de 24° 05' Latitude Sul e 52° 37' Longitude Oeste. O objetivo principal foi quantificar a participação da massa Tropical continental durante os meses de verão. A massa Tropical continental é um sistema atmosférico de origem continental, as características básicas é a baixa pressão atmosférica, baixa umidade relativa, por isso, gera dias ensolarados e com altas temperaturas. Para a quantificação da participação do sistema, analisaram-se na escala diária, as cartas sinóticas da Marinha do Brasil (MAR.MIL, 2011/2012), das imagens de satélites no canal infravermelho (CPTEC.INPE.BR, 2011/2012) e da leitura dos elementos do tempo, dados obtidos da Estação Climatológica Principal de Campo Mourão (ECPCM). Os análises dos dados e do histograma com a síntese dos resultados, mostraram que a massa Tropical continental foi a que mais atuou durante o verão, teve uma participação de 41,8% do tempo cronológico. Durante o período de atuação o tempo atmosférico foi de temperaturas altas, baixa umidade e pressão, quando comparados com outros sistemas. As chuvas se limitaram a episódios esporádicos.

Palavras-chave: Sistema atmosférico. Climatologia Geográfica. Tipos de tempo.


A DINÂMICA DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS E AS CHUVAS NA ESTAÇÃO DA PRIMAVERA DE 2007 EM CAMPO MOURÃO

Jhody Bruna Pereira (UNESPAR/FECILCAM), jhodybruna@hotmail.com
Ligia Priscila Rodrigues (UNESPAR/FECILCAM), ligia.priscilapr@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

Campo Mourão está posicionado próximo à linha do trópico de Capricórnio, que se caracteriza como zona de transição climática, onde ao sul temos o clima temperado, e ao norte o clima tropical. A estação da primavera também é uma estação de transição climática, pois os sistemas de alta pressão se tornam menos intensos e os de baixa se ampliam. Para estudar a dinâmica dos sistemas atmosféricos e as chuvas registradas na estação da primavera de 2007, foi necessário analisar diariamente as cartas sinóticas disponibilizada pela Marinha do Brasil, e os dados dos elementos do tempo registrados na estação climatológica da FECILCAM/INMET. Os dados foram transferidos para tabelas e gráficos, que resultaram uma média para estação. A massa de ar com a maior participação foi a massa Tropical continental, com 34,6% do tempo, seguida da massa Equatorial continental com 19,6% do tempo, considerando o tempo de atuação e o estado do tempo. O Sistema Frontal teve uma participação de 16,9% do tempo enquanto a massa Polar atlântica atuou em 27,8%. A massa Tropical atlântica teve apenas 1,1% do tempo de participação. O registro de chuvas foi de 434,6 mm, com o predomínio de 75,5% de chuvas frontais e 24,5% convectivas.

Palavras-chave: Sistemas atmosféricos. Estação da primavera. Transição climática.


A DINÂMICA DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS E AS CHUVAS NA ESTAÇÃO DO VERÃO DE 2007 EM CAMPO MOURÃO

Jhody Bruna Pereira (UNESPAR/FECILCAM), jhodybruna@hotmail.com
Ligia Priscila Rodrigues (UNESPAR/FECILCAM), ligia.priscilapr@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

O município de Campo Mourão está localizado próximo à linha do trópico de Capricórnio, que se caracteriza como zona de transição climática. Sabe-se que o verão é a estação mais quente e úmida na região, na qual prevalecem os sistemas de baixa pressão. Estudou-se a dinâmica dos sistemas atmosféricos e as chuvas registradas na estação do verão de 2007, que para isso, foi necessário analisar diariamente as cartas sinóticas disponibilizada pela Marinha do Brasil, e os dados dos elementos do tempo registrados na estação climatológica da FECILCAM/INMET. Os dados foram transferidos para tabelas e gráficos que resultaram em uma média da estação. A massa Equatorial continental foi o principal sistema na estação do verão com 28% de participação, seguida da massa Tropical continental com 27% do tempo, considerando o tempo de atuação e o estado do tempo. O Sistema Frontal teve uma participação de 18,9% do tempo e a massa Tropical atlântica 8,9% do tempo. A massa Polar atlântica, apesar de ser um sistema de alta pressão, teve uma considerável participação na estação do verão com 17,2% do tempo. Houve o registro de 609,0 mm de chuva bem distribuídas, com 59,1% de chuvas frontais e 40,9% de chuvas convectivas.

Palavras-chave: Sistemas atmosféricos. Estação do verão. Sistema de baixa pressão.


A DINÂMICA CLIMÁTICA EM CAMPO MOURÃO E A GÊNESES DA CHUVA EM 2006

Sandra da Silva Correa (UNESPAR/FECILCAM), sansilcorr@yahoo.com.br
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmail.com

A cidade de Campo Mourão está localizada nas proximidades do Trópico de Capricórnio em uma zona de forte transição climática, resultando em freqüentes alternâncias dos sistemas de alta e os de baixa pressão. Estudou-se a dinâmica atmosférica para o ano de 2006, ano de manifestação do fenômeno El Niño. Este fenômeno influencia na regularidade e na altura das chuvas no Sul do Brasil. O principal objetivo foi quantificar a participação dos sistemas atmosféricos e a gêneses da chuva na região de Campo Mourão e por meio da bibliografia, analisar as consequencias do El Niño na dinâmica atmosférica e na gêneses da chuva e sua regularidade. Os dados dos elementos do tempo foram obtidos junto à Estação Climatológica Principal de Campo Mourão do Instituto Nacional de Meteorologia (ECPCM/INMET). Os resultados mostraram que mesmo sendo um ano de El Niño as chuvas ocorreram dentro do esperado, sendo que as frontais foram superiores às convectivas e, o Sistema que predominou nos tipos de tempo foi a massa Polar Atlântica, ela atuou em todos os meses do ano. Nos mais quentes a participação foi reduzida e nos mais frios predominou.

Palavras-chave: Climatologia dinâmica. Sistemas atmosféricos. Sul do Brasil.


A DINÂMICA ATMOSFÉRICA EM CAMPO MOURÃO NO ANO DE 2010 E A DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NOS SOLOS

Sandra da Silva Correa (UNESPAR/FECILCAM), sansilcorr@yahoo.com.br
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmail.com

A cidade de Campo Mourão está inserida numa região onde a agricultura é a alavanca do desenvolvimento. O estudo da dinâmica climática e do balanço hídrico é mais uma importante informação para o planejamento agrícola. O objetivo do trabalho foi quantificar a participação dos sistemas atmosféricos em 2010 em Campo Mourão e comparar a atuação das massas de ar com a disponibilidade de água no solo. A região em estudo se configura como uma ampla faixa de transição climática, ao sul o clima tropical e ao norte o tropical. Nessa faixa há uma variabilidade estacional na dinâmica dos sistemas atmosféricos atuantes, no verão prevalecem os sistemas de baixa pressão e as chuvas convectivas predominam, no inverno, os sistemas de alta pressão e as chuvas frontais predominam. Nas estações de transição, outono e primavera, há alternância entre os sistemas de alta e de baixa pressão. Identificaram os períodos de deficiência hídrica e os sistemas que propiciam a estabilidade atmosférica. Um importante fenômeno que altera o volume de chuva na região é o El Niño e La Niña considerados nessa pesquisa, porque pode ocorrer chuva abaixo da média histórica e de forma irregular.

Palavras-chave: Dinâmica climática. climatologia Geográfica. água no solo.


PARTICIPAÇÃO DA MASSA POLAR ATLÂNTICA NA DINÂMCA ATMOSFÉRICA DA CIDADE DE CAMPO MOURÃO NO OUTONO DE 2011

Antonio Fernando Morigi (UNESPAR/FECILCAM), fernandomorigi@hotmail.com
Victor Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmailcom

Analisaram-se a atuação da massa Polar atlântica na região de Campo Mourão PR, localizada próximo ao trópico de Capricórnio, área de transição climática. O Objetivo do trabalho foi quantificar a participação desse sistema no estado do tempo, considerando que o outono é uma estação de transição estacional. Para tanto fez-se a análise das cartas sinóticas diárias da Marinha do Brasil (MAR. MIL 2011) das imagens de satélite (CPTEC. INPE. BR 2011) e dos elementos do tempo, fornecidos pela Estação Climatológica de Campo Mourão. A massa Polar atlântica é um sistema anticiclonal e que se caracteriza por apresentar elevada pressão atmosférica, baixas temperaturas e na região, causa ondas de frio durante o período de atuação. Ao avançar pelo Sul do Brasil, ela impõem as suas características, ocasionando queda na temperatura associado ao bom tempo. Por meio das análises contatou-se que sua participação foi de 51,0%. O maior período de atuação consecutivo, foram de 13 dias, no total atuou por aproximadamente 1138 horas, demonstrando que é o principal sistema atmosférico na estação. Ela proporciona dias ensolarados e com queda na temperatura, principalmente no período noturno.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. Dinâmica atmosférica. Massas de ar.


A ATUAÇÃO DO SISTEMA FRONTAL NA CIDADE DE CAMPO MOURÃO NO OUTONO DE 2011

Antonio Fernando Morigi (UNESPAR/FECILCAM), fernandomorigi@hotmail.com
Victor Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), 1308victor@gmailcom

Analisou-se a atuação do Sistema Frontal durante o outono de 2011 na cidade de Campo Mourão – PR, situada a 24º00' e 24°10' de latitude sul 52º39' e 52º20' de longitude oeste. O município por localizar-se nas proximidades do trópico, recebe a atuação de massas de ar oceânica, continentais e polares. O objetivo principal deste trabalho foi identificar e quantificar a atuação do sistema frontal, no tempo atmosférico e classificar a gêneses da chuva na estação. Para tanto, realizou-se análise diária das cartas sinóticas da Marinha do Brasil (MAR. MIL 2011) das imagens de satélite (CPTEC. INPE. BR 2011) e dos elementos do tempo, fornecidos pela Estação Climatológica de Campo Mourão. Sistema Frontal é a zona de encontro entre duas massas de ar com propriedades distintas, geralmente uma continental e de baixa pressão e outra polar e de alta, como não se misturam o ar do sistema de alta mais denso, avança e empurra para cima o ar da de baixa, dessa forma, desestabiliza a atmosfera, essa chuva é classificada como frontal. O estudo revelou que o sistema foi o principal causador de chuvas para a estação, registraram-se 230,0mm na Estação de Campo Mourão e, 72,0% fomos frontais. Das 2232h da estação, os SFs atuaram em 17,0%, o tempo restante, foi dividido para os demais sistemas atmosférico que atuam na região.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. Dinâmica atmosférica. Massas de ar.


A PARTICIPAÇÃO DA MASA DE AR TROPICAL ATLÂNTICA NO ESTADO DO TEMPO EM CAMPO MOURÃO

Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

O presente trabalho é o resultado da análise parcial dos estudos sobre a participação dos sistemas atmosféricos no Centro Sul do Brasil. O principal objetivo foi quantificar a participação da massa Tropical atlântica no estado do tempo, nas localidades de Campo Mourão e Cáceres, por meio da análise das cartas sinóticas e das imagens de satélite. Ambas posicionadas no oeste da região Centro Sul do Brasil. A massa Tropical atlântica possui grande importância para o clima da América do Sul, mais especificamente, para o Centro Sul do Brasil, tanto pelo tempo cronológico de participação quanto pelos estados do tempo que ela proporciona. Durante a estação verão, o aquecimento continental proporciona a diminuição da participação desse sistema, período em que o seu centro de ação se encontra reduzido ao oceano e mais afastado do continente. No inverno, a massa Tropical atlântica se estabelece de forma persistente sobre o interior do continente, mesmo assim a participação é reduzida no oeste do Centro Sul do Brasil, onde, ela raramente atua. No outono e a primavera, a participação é variável: há anos que é próxima da verificada no inverno, e em outros, próxima à do verão.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. Massas de ar. Sistemas atmosféricos.


BIOCLIMATOLOGIA: ÍNDICE DE CONTINENTALIDADE SIMPLES (IC) PARA CAMPO MOURÃO

Juliana Fontini de Souza (UNESPAR/FECILCAM), jufontini@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

A Região de Campo Mourão é um grande pólo agrícola Brasileiro, sendo que esta atividade é susceptível as condições do tempo, por isso é importante entender melhor o clima. O objetivo principal foi levantar o Índice de continentalidade simples (Ic) para Campo Mourão na série de 2000 a 20010, segundo a proposta metodológica de Salvador Rivas-Martínez, que propõe uma classificação climática global da Terra. Para isso foi levantado os dados da temperatura e da precipitação juntos à Estação Climatológica Principal de Campo Mourão e do Instituto Nacional de Meteorologia. Esse índice determina as relações entre certos valores numéricos de precipitação e temperatura e as distribuições geográfica das espécies e comunidades vegetais. Os resultados deste índice mostraram-se satisfatório para Campo Mourão, que está localizado dentro do Macroclima Tropical. Dos onze anos analisados, dez deles, o resultado da classificação foi "Pouco Hiperoceânico" ou seja o Ic foi 0 ≤ Ic ≤ 11. Apenas o ano de 2002 foi classificado como Oceânico, com o Índice de 11 ≤ Ic ≤ 21. Espera-se que este índice seja mais um recurso para o estudo do clima da região.

Palavras-chave: Clima. Bioclimatologia. Índice de Continentalidade.


O BALANÇO HÍDRICO DE CAMPO MOURÃO E A INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO

Gabriela Calderon (UNESPAR/FECILCAM), gabi_calderon_@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

O objetivo desta pesquisa foi calcular o Balanço Hídrico agrológico e analisar os extratos mensais para o município de Campo Mourão na série histórica 1990-2010. Utilizando-se o método de Thornthwaite para a execução e elaboração dos extratos do balanço e verificar como o fenômeno El Niño influencia na disponibilidade de água no solo. A principal finalidade do balanço hídrico foi identificar os períodos de deficiência e de disponibilidade de água no solo para a agricultura. Para os cálculos foram utilizados os dados de precipitação e de temperatura média mensal, fornecidos pela Estação Climatológica da Universidade Estadual do Paraná e Instituto Nacional de Meteorologia. Para os anos sob a influência do fenômeno El Niño constatou-se chuva acima da média para a região, porém, houve períodos próximos à normalidade. Desta forma os extratos do balanço hídrico acusaram excedente hídrico em praticamente todos os meses do ano sob a influência desse fenômeno.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. déficit hídrico. agricultura.


O BALANÇO HÍDRICO DE CAMPO MOURÃO EM ANOS DE LA NIÑA

Gabriela Calderon (UNESPAR/FECILCAM), gabi_calderon_@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

Campo Mourão está posicionado nas proximidades da linha do trópico de Capricórnio, que se caracteriza como zona de transição climática, entre o clima temperado e o tropical. O objetivo desta pesquisa foi calcular o Balanço Hídrico agrológico e analisar os extratos mensais para o município de Campo Mourão na série histórica 1990-2010. Utilizando-se o método de Thornthwaite para a execução e elaboração dos extratos do balanço e verificar, por meio de comparação com o extrato dos anos climatologicamente normais, como o fenômeno La Niña influencia na disponibilidade de água no solo. Para os cálculos foram utilizados os dados da chuva mensal e temperatura média mensal, fornecidos pela Estação Climatológica da Universidade Estadual do Paraná e Instituto Nacional de Meteorologia. Foram evidenciados que na série houve períodos de deficiência ou de disponibilidade de água no solo. Campo Mourão está em uma região de transição climática e o fenômeno La Niña causa mais irregularidade com períodos de chuva irregulares e abaixo da média. Verificou-se que para os anos de Lã Nina de duração maior há mais irregularidade e escassez.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. agricultura. solos.


A DINÂMICA DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS E AS CHUVAS NA ESTAÇÃO DO INVERNO DE 2007 EM CAMPO MOURÃO

Ligia Priscila Rodrigues (UNESPAR/FECILCAM), ligia.priscilapr@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

Campo Mourão está posicionado próximo à linha do trópico de Capricórnio, que se caracteriza como zona de transição climática. Sabe-se que nos meses mais frios do ano prevalecem os sistemas de alta pressão. Para estudar a dinâmica dos sistemas atmosféricos e as chuvas registradas na estação do inverno de 2007, foi necessário analisar diariamente as cartas sinóticas disponibilizada pela Marinha do Brasil, e dados dos elementos do tempo registrados na estação climatológica da FECILCAM/INMET. Os dados foram transferidos para tabelas e gráficos, realizando uma média para a estação. A massa de com maior participação foi a massa Polar atlântica, com 45,4% do tempo, em seguida a massa Tropical continental (caracterizada como uma massa de baixa umidade) com 19,5% do tempo, considerando o tempo de atuação e o estado do tempo. O Sistema Frontal teve uma participação de 17,5% do tempo enquanto a massa Tropical atlântica atuou em 16,5%. A massa Equatorial continental quase não teve participação nesta estação do ano, sua participação foi de apenas 1,1% do tempo. O registro de chuvas foi de 131,6 mm, com predomínio de 93,2% de chuvas frontais e 6,8% convectivas, permanecendo 33 dias seguidos de baixa umidade, do dia 26/07 até o dia 27/08.

Palavras-chave: Sistemas atmosféricos. Estação do inverno. Sistema de alta pressão.


A DINÂMICA DAS MASSAS DE AR EM CAMPO MOURÃO E AS CHUVAS EM 2007

Lígia Priscila Rodrigues (UNESPAR/FECILCAM), ligia.priscilapr@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

O município de Campo Mourão está posicionado próximo à linha do trópico de Capricórnio, que se caracteriza como zona de transição climática, entre o clima tropical (norte) e o subtropical (sul). Essa zona de transição se caracteriza pela variabilidade interanual na dinâmica dos sistemas atmosféricos e das chuvas que atuam ao longo do ano. O objetivo principal da pesquisa foi estudar a dinâmica dos sistemas atmosféricos por meio de análises dos sistemas e da gênese das chuvas registradas em 2007 em Campo Mourão. Estudaram a dinâmica mensalmente e para as estações do ano. Constatou-se que na estação do verão, os sistemas de baixa pressão foram os que mais atuaram, assim como a massa Equatorial continental, que foi responsável pelos principais episódios de chuvas convectivas na região. Nos meses mais frios do ano, prevaleceram os sistemas de alta pressão. A massa Polar atlântica foi o principal sistema para estes meses, considerando o tempo de atuação e o estado do tempo. Nas estações do outono e primavera, os sistemas de baixa e alta pressão alternaram-se gradativamente. As chuvas foram regulares nos meses mais quentes, predominando as convectivas, nos meses mais frios, as chuvas tornaram-se irregulares e predominaram as chuvas frontais.

Palavras chave: Climatologia Geográfica. Estado do tempo. Sistemas atmosféricos.


A RELAÇÃO DO TEMPO ATMOSFÉRICO COM AS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO – PR

Sandra Carbonera Yokoo (UNESPAR/FECILCAM), sandracarbonera@ibest.com.br

Nos dias atuais a dengue pode ser considerada como um sério problema de saúde pública, especialmente nas regiões de Clima Tropical, onde existem condições ambientaisfavoráveis. Mendonça (2003) diz que o fator climático é considerado como principal contribuinte para os estudos relativo à dengue no Estado do Paraná, contudo, o clima, sozinho não possibilita uma abordagem satisfatória da problemática que envolve a incidência de dengue, pois as condições socioeconômicas e ambientais também contribuem para as notificações de dengue. Desse modo, a pesquisa objetiva contabilizar as notificações de Aedes aegypi no município de Campo Mourão-Pr, no ano de 2010. Para tanto, recorreu-se a Secretaria de Saúde Municipal para coletar dados de notificações de dengue do referido ano, para o período de janeiro a maio. Recorreu-se também a Estação Climatológica Principal de Campo Mourão para obtenção de dados de precipitação e temperatura. Considerou-se que o maior número de notificações de dengue ocorreu especialmente nos meses chuvosos, ou seja, entre janeiro, fevereiro e março. Ressalta-se que a pesquisa está vinculada ao TIDE.

Palavras-chave: Dengue. Precipitação. Campo Mourão.


O ÍNDICE DE CONFORTO AMBIENTAL NA CIDADE DE LONDRINA NO ANO DE 2010

Rafael Goulart Junior (UNESPAR/FECILCAM), rafael.goular@hotmail.com
Yuri Leite de Souza (UNESPAR/FECILCAM), yurileit@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

A cidade de Londrina está localizada nas proximidades do Trópico de Capricórnio em uma zona de forte transição climática. Estudaram-se o Índice do Conforto Ambiental (ICA) para Londrina para o ano de 2010. O Índice considera quatro faixas;  10 ºC = Sensação de muito frio; 10,1 a 14,9 ºC = Sensação de Frio; 15 a 19,9 ºC = Nenhum desconforto (ideal); 20 a 24,9 ºC = Grande desconforto; > de 25 ºC Máximo de conforto. O objetivo principal da pesquisa foi verificar qual sistema atmosférico proporciona o melhor ICA ao longo do ano. O estudo mostrou que o ICA entre janeiro e abril oscilou predominantemente na faixa do Grande desconforto. Entre maio e outubro verificou-se uma participação acentuada da massa Polar Atlântica, o que refletiu em mais tempo cronológico na faixa do ICA, considerada ideal. Ainda ao longo desses meses, observaram-se períodos nas faixas do ICA Sensação de frio e na de Muito frio, consequencia do inverno e do domínio da massa Polar Atlântica. Por fim, nos últimos meses do ano, a faixa de ICA de Grande desconforto voltou a se acentuar por conta do aumento da participação da massa Tropical atlântica nesse período.

Palavras-chave: Londrina. Índice de conforto. Massa de ar.


ELEMENTOS METEOROLÓGICOS E PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS NO MUNICÍPIO DE ARARUNA

Sandra Maria Maiolli Razera
Nair Glória Massoquim (OR), (UNESPAR/FECILCAM), nmassoquim@gmail.com

Nos últimos anos houve um aumento significativo de doenças respiratórias associadas aos elementos meteorológicos e fenômenos climáticos. As variações de temperatura, umidade do ar, poluição, poeira e alérgenos, e sua influência no organismo do indivíduo, especialmente idosos e crianças, são as responsáveis pelo desencadeamento de reações alérgicas (asma, bronquite, renite e bronquiolite). O objetivo da pesquisa foi elaborar um estudo sobre doenças respiratórias e a influência dos elementos climáticos e alérgenos no desencadeamento de sintomas e reações alérgicas, tendo como objeto a população do Município de Araruna. A pesquisa foi desenvolvida com o intuito de informar os portadores desses sintomas sobre os vários tipos de alergias e as formas de se protegerem. Para a realização da pesquisa contamos com abordagens teóricas de diversos autores que discutem sobre a temática, trabalhos de campo por meio de levantamento de dados no posto de saúde e hospital, bem como entrevista para detectar as causas que desencadeiam tais reações. Averiguou-se que as causas são atreladas a poeira, pólen, animais domésticos e mudanças bruscas de temperatura. Os maiores sensibilidades ocorrem com alterações da umidade relativa do ar tanto nas estiagens pela proliferação de poeira, quanto do excesso de umidade, nos ambientes fechados sem ventilação em que proliferam, ácaros e mofo, e atingem mais indivíduos com baixa resistência no sistema imunológico.

Palavras chave: Elementos Meteorológicos. Problemas Respiratórios. Alérgenos.


BIOCLIMATOLOGIA: ÍNDICE DE TERMICIDADE (IT) PARA CAMPO MOURÃO

Juliana Fontini de Souza (UNESPAR/FECILCAM), Jufontini@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

A cidade de Campo Mourão - PR é o pólo de uma região em que sua atividade econômica principal é a agricultura. Sendo que esta atividade é dependente das condições do ambiente climático, portanto é de grande relevância o entendimento do clima. O trabalho de pesquisa teve como proposta, estudar o clima, considerando o Índice de termicidade (It) para a cidade de Campo Mourão. O objetivo principal foi proceder a classificação do It, para a série história de 2000 a 2010. Para essa classificação foi utilizada a metodologia proposta por Rivas-Martínez, aplicadas aos dados da Estação Climatológica Principal de Campo Mourão e do Instituto Nacional de Meteorologia (EPCM/INMET). Este índice mede a intensidade do frio, fator limitante para diversas plantas e comunidades vegetais, juntamente com a temperatura média anual, sendo que, a correlação entre os valores desse índice e a vegetação é bastante satisfatório em climas quente e temperado. Os resultados obtidos para Campo Mourão resultaram na classificação do It = Thermotropical (It = 490 -710), Tp cryorotropical (1 - 450). A classificação se enquadra na tabela proposta por Rivas-Martínez para a classificação Bioclimatológica para o Globo terrestre. Contudo, espera-se que os resultados desse estudo sejam mais um recurso para o planejamento das atividades agrícola da região e também contribuir para o desenvolvimento da Geografia Climatológica.

Palavras-chave: Clima. Bioclimatologia. Índice de Termicidade.


BIOCLIMATOLOGIA ÍNDICE OMBROTERMICO (IO) PARA CAMPO MOURÃO

Juliana Fontini de Souza (UNESPAR/FECILCAM), Jufontini@hotmail.com
Victor da Assunção Borsato (OR), (UNESPAR/FECILCAM), victorb@fecilcam.br

Campo Mourão tem como atividade econômica principal a agricultura, essa atividade, é altamente dependente das condições climáticas. Embora o homem não seja capaz de mudar o clima, ele pode ajustar suas práticas de acordo com as condições climáticas. Sendo assim, as pesquisa climáticas fornecem dados que os auxiliam na tomada das decisões. O objetivo desta pesquisa foi classificar o clima da região de Campo Mourão por meio do Índice Ombrotérmico (Io). Para isso utilizou-se a metodologia proposta do Salvador Rivas-Martínez, que propõe uma ampla classificação Bioclimatológica global da Terra. Os dados estudados foram levantados juntos à Estação Climatológica Principal de Campo Mourão e do Instituto Nacional de Meteorologia, para as séries histórica 2000 a 2010. A classificação Io combina precipitação e temperatura, procurando assim traduzir a disponibilidade global de água para as plantas, a sua variação é sensível aos mesmos fatores que a variação da temperatura e da precipitação. O resultado deste índice obtido para Campo Mourão gerou a classificação Ultra-hiper-húmido (>28,0), resultado dentro do esperado para a região, segundo a tabela proposta por Rivas-Martínez. Contudo espera que este índice seja mais um recurso para o conhecimento do clima da região.

Palavras-chave: Clima. Bioclimatologia. Índide Ombrotermico.


ESTUDO DA PAISAGEM: INFLUÊNCIA DO CLIMA NA FRAGILIDADE NATURAL E TIPOS DE USO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE CORUMBATAÍ DO SUL

Nair Gloria Massoquim (UNESPAR/FECILCAM), nmassoquim@gmail.com

O Município de Corumbataí do Sul localiza-se na porção leste da Microrregião Centro-Ocidental Paranaense e se constitui por um mosaico de paisagens geoecológicas e socioeconômicas. A área de pesquisa faz parte do projeto do Grupo de Pesquisa GERA "Estudos Regionais", linha de pesquisa "Estudos de Elementos da Paisagem". A temática escolhida se deu em razão da preocupação com os aspectos da Fragilidade Natural e social, ocupação humana e tipos de uso da terra. O objetivo é averiguar a inter-relação das paisagens das fragilidades naturais e dos TUTs, tipo no uso da terra, para fins de planejamento agrícola. Litologicamente a área faz parte do Grupo São Bento da Formação Serra Geral, terrenos originados de espesso derrame de lavas básicas muito compacta do trapp do Paraná (MAACK, 2002, 419). Geomorfologicamente situa-se no Terceiro Planalto paranaense, porção morfoestrutural 2.4.5, planalto do Alto Médio Piquirí (Oka-Fiori, 2007), cuja paisagem reflete em solos rasos, neossolos e terrenos bastante dissecados. O método escolhido para a pesquisa foi o sistêmico com análise integrada da paisagem de fragilidade natural e usos, interpretação de tabelas e gráficos climáticos. Resultados indicam que essas fragilidades em conjunto com a influência dos elementos climáticos restringe o tipo de uso da terra para fins agrícola.

Palavras-chave: Paisagem. Fragilidade. Agrícola.


INFLUÊNCIA DO CLIMA NA PRODUÇÃO DE FRUTÍFERAS NO MUNICIPIO DE CORUMBATAÍ DO SUL

Alejandro Marcos Andrade Samudio (IC), (UNESPAR/FECILCAM), samudio.geografia@hotmail.com
Nair Gloria Massoquim (OR), (UNESPAR/FECILCAM), nmassoquim@gmail.com

O Município de Corumbataí do Sul desenvolve vários tipos de produtos alternativos, especialmente na pequena propriedade, dentre eles uma variedade de frutíferas. Nesta pesquisa o objetivo foi realizar um estudo da probabilidade de implantação de frutíferas como Nectarina e Pêssegos sob a variação de elementos climáticos. As referidas frutíferas ainda não são cultivadas em nível comercial na área de estudo, mas pela localização geográfica, levantamentos climáticos e de zoneamento, sabe-se que há viabilidade de implantação. Para tanto, desenvolveu-se um estudo de campo com coleta de dados climáticos, entrevistas de alguns produtores sobre o interesse na implantação e adaptação dessas culturas. Alguns produtores já se dedicam à produção de frutíferas como o maracujá, a uva e o caqui, estes já tem um mercado consumidor e de processamento dos produtos via Associação de Produtores de Corumbataí do Sul, APROCOR (COAPROCOR). Os produtores que já se dedicam à produção de frutíferas, dizem não contar com recursos, meios técnicos e de mão-de-obra para implementação de mais espécies, o caso da Nectarina e do Pêssego, alem da demanda de mercado tem os custos de produção. A produção dessas frutíferas podem ser implementadas por meio de políticas publica como alternativa ao pequeno produtor na produção em pequena escala.

Palavras Chaves: Frutíferas. Alternativas. Clima.