Um dos organizadores da ação, professor Osmar Martins de Souza, explica que a situação do povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, chegou a uma situação extrema. “Assim como já houve outros atos em favor do povo indígena em outros momentos, decidiu-se realizar este protesto nesta semana”, justifica.
A manifestação organizada na Unespar/Fecilcam terá exibição de vídeos, leitura de textos informativos, poemas e alguns atos de protesto. Todos os alunos, funcionários e professores estão convidados a participar. O microfone estará aberto para todos que quiserem demonstrar apoio ao Povo Guarani-Kaiowá.
O Ato Nacional que ocorre amanhã é uma iniciativa de vários movimentos sociais em defesa dos povos indígenas do Brasil, em especial dos Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. “Nos unimos aos índios de todo o Brasil e aos movimentos sociais e partidos políticos que também se solidarizam com nossos irmãos, no sentido humano da palavra. Compreendemos a situação indígena em toda a história da América como um problema social que tem seu fundamento na propriedade privada da terra”, argumenta Osmar.
Estatística – Dados do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) apontam que, nos últimos oito anos, foram assassinados 250 índios no Mato Grosso do Sul. No mesmo período, ocorreram 190 tentativas de assassinato, 176 suicídios e 49 atropelamentos contra os índios Guarani-Kaiowá.
