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Cresce participação acadêmica no Programa de Iniciação Científica Imprimir
25/09/2013
Ensino, pesquisa e extensão são três pilares considerados fundamentais para o Ensino Superior. Parte de um processo de produção do conhecimento, a pesquisa tem se fortalecido na Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam) assim como ocorre no país. O Programa de Iniciação Científica (PIC) é uma ação que tem contribuído para o crescimento da pesquisa na instituição.

Dados do Núcleo de Pesquisa Multidisciplinar (Nupem) mostram que o número de ingressantes no programa aumenta anualmente. Para o biênio 2013/2014 serão executados 102 projetos, o que corresponde a um crescimento de 9,6% na comparação com o biênio anterior. O resultado quase dobra se observados os números da atual edição com a realizada entre 2011/2012. O aumento nesse caso é de 18,6%, o que representa um acréscimo de 16 projetos. 

Mais do que quantitativo, o pró-diretor de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, professor Marcelo Marchine, considera que ocorre uma evolução qualitativa do programa. “Se depender da instituição e da Pró-deppec, a Iniciação Científica crescerá ainda mais. Estamos dispostos a dar continuidade e suporte para melhorar o programa no que for possível”, afirma.

Os avanços foram apresentados aos acadêmicos e professores durante lançamento da nova edição do PIC. Vinculados aos diferentes cursos da universidade, os estudantes têm se envolvido com os estudos científicos e começam a carreira de pesquisadores. Os novos projetos serão realizados até agosto de 2014.

Segundo o coordenador do Nupem, professor Fábio André Hahn, o envolvimento com a pesquisa na graduação direciona os acadêmicos para o ingresso em programas de mestrado e doutorado. “O PIC coloca o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e permite engajá-lo na pesquisa”, comenta.
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Professores destacam crescimento e apoio ao programa de Iniciação Científica 

Incentivo – Uma das possibilidades do Programa de Iniciação Científica é o financiamento das pesquisas com a concessão de bolsas. Nesta edição, a Unespar/Fecilcam oferece 46 bolsas mantidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Araucária, Instituto de Ensino, Pós Graduação, Pesquisa e Extensão de Campo Mourão (Ieppex), o próprio câmpus e a reitoria da universidade. O incentivo para a execução das pesquisas varia de R$ 400 e R$ 380 de acordo com o financiador. O benefício é mensal e cada projeto é financiado pelo período de um ano.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Unespar, professor Frank Antonio Mezzomo, salienta que existem 145 bolsas divididas entre os campi da Unespar. “A cota é bastante generosa em comparação com as demais universidades estaduais e extremamente significativa num cenário em que não ocorre aumento de bolsas em outras Instituições de Ensino Superior. Portanto, é importante fazer o bom uso das bolsas. A concessão de cota institucional por meio da reitoria foi aprovada pelo Conselho Universitário (COU)”, avalia.
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Acadêmicos e professores que participam da edição 2013/2014 do programa 
 
Desafios – Acadêmicos e professores assumem vários compromissos com o gestor do programa ao iniciar as atividades de Iniciação Científica. Um dos desafios propostos pela instituição é a publicação dos resultados dos trabalhos. Mezzomo sugere que além dos relatórios exigidos no programa, trabalhos sejam publicados em eventos e periódicos científicos. “Não como produtivismo, mas como prestação de contas e serviço social à comunidade”, justifica.

De acordo com relatório feito pela empresa Thomson Reuters, os cientistas brasileiros publicaram 46,7 mil artigos científicos em periódicos no ano passado. O resultado coloca o Brasil em 14º lugar como produtor mundial de pesquisas. Nos últimos 20 anos, o país subiu dez posições no ranking. O ramo científico que mais produziu artigos foi a medicina clínica. Porém, o maior crescimento foi visto nas ciências sociais e gerais, que saltaram de 1,5 mil entre 2003 e 2007 para 9,8 mil entre 2008 e 2012.

Outro desafio da Unespar é a regulamentação do programa de Iniciação Científica que estabelecerá, de forma unificada, os critérios para inscrição, seleção, distribuição de bolsas e acompanhamento das pesquisas. O objetivo é minimizar a disparidade entre as unidades que compõem a universidade.

Exemplos – Entre os egressos da Unespar/Fecilcam, sete participantes do PIC na edição 2011/2012 conquistaram vagas em cursos de mestrado. Em pesquisa informal, foi identificado que outros 10 egressos também foram aprovados para mestrado e doutorado neste ano. No entanto, desde que foram iniciadas as atividades do programa vários são os ex-alunos que concluíram ou estão cursando pós-graduação stricto sensu.
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Gráfico mostra número de participantes nas últimas três edições do PIC
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Gráfio comparativo demonstra crescimento do programa 
 
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