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Manifestação defende causa dos índios Guarani-Kaiowá Imprimir
12/11/2012

Apresentação artística, textos informativos, exibição de vídeo e atos de protesto marcaram a noite de sexta-feira, 9, na Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam). Acadêmicos e professores se manifestaram contra o genocídio do povo Guarani-Kaiowá, no pátio da instituição, em atividade organizada pelo Espaço Marx e Espaço Latino Americano.

O ato aconteceu em diversas capitais e cidades brasileiras como um alerta à luta dos indígenas no Mato Grosso do Sul, que apesar de terem a liminar que autorizava o despejo cassada pela Justiça em caráter provisório, continuam sob forte pressão para deixar a área de apenas um hectare.

Na manifestação realizada na Unespar/Fecilcam professores fizeram resgate histórico, bem como apresentaram mensagens para reflexão. O coordenador do evento, professor Osmar Martins de Souza, disse que a lógica do capital não privilegia o olhar para o ser humano que está ao lado, isso leva a situações extremas como a vivida pelo povo Guarani-Kaiowá que não é única.

Em sua fala, o professor Devalcir Leonardo, enfatizou que o brasileiro muitas vezes nega a origem e o que é primitivo. “É importante perceber que este é um fato triste que ainda acontece no Brasil”, disse.

 

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Ato foi organizado pelo Espaço Marx e Espaço Latino Americano

O caso – Os índios ocupam uma área de reserva nativa da fazenda Cambará, em Iguatemi, a 466 km de Campo Grande. Eles foram para a propriedade rural em novembro do ano passado, três meses depois de terem o acampamento onde moravam destruído em um ataque no dia 23 de agosto de 2011.

Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3º Região (SP e MS) cassou a liminar de um juiz federal de Naviraí (MS), que determinava a ocupação dos índios da fazenda Cambará. Desta forma os índios devem permanecer no local até que sejam concluídos os procedimentos administrativos de demarcação das terras.

Porém, não foi determinada qualquer proteção aos indígenas no local e nem proibida a circulação de pessoas pela terra ocupada, o que facilita a coação dos indígenas por fazendeiros da região.
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Apresentações artísticas e manifestos de apoio foram realizados no pátio da Unespar/Fecilcam
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