O Cine Fecilcam, projeto de cinema itinerante realizado pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam), reiniciou as exibições. Nesta quinta-feira, 30, começa a percorrer os Centros de Integração de Campo Mourão. A convite da secretaria de Ação Social realiza, às 19h30, a primeira exibição para as famílias atendidas no Centro de Integração Colibri, no Cohapar.
A coordenadora, professora Áurea Andrade Viana Andrade, destaca que a instituição já alcançou alguns dos principais objetivos, a aproximação com a comunidade. “As secretarias de Educação e Cultura foram grandes parceiras na primeira edição, realizada até junho. Agora, também com a Ação Social, temos mais uma forma de ampliar as relações da universidade com a sociedade”, comenta.
O projeto está, pela segunda vez, com financiamento da secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), por meio do programa Universidade Sem Fronteiras. As exibições são realizadas em praças públicas, escolas, comunidades rurais dos municípios que integram a Comcam. A ideia surgiu após diagnóstico que apontou a falta de aparelhos culturais na região da Comcam. O levantamento identificou somente uma sala de cinema e com base na Agência Nacional de Cinema (Ancine), o ideal é uma sala de cinema a cada 30 mil habitantes.
Agenda – Nos próximos dias outros Centros também receberão o projeto. Na sexta-feira, 31, as famílias do Centro de Integração Tropical terão a oportunidade de assistir os filmes do Cine Fecilcam. Em setembro, o projeto visitará os centros do Jardim Primavera, no dia 05, Centro Social Urbano do Jardim Laura, dia 13, e Jardim Aeroporto, no dia 14.
Novidade – Ampliando as atividades que desenvolve, para esta edição a coordenação do Cine Fecilcam planeja a oferta de oficinas. A intenção é de que sejam realizados encontros semanais envolvendo estudantes e jovens em geral para discussão de documentários e filmes nacionais. “Os participantes assistirão as produções e na sequência abriremos espaço para debates. Num próximo momento, buscaremos formas de incentivar e produzir documentários com os jovens”, expõe Áurea.
Exibições percorrem municípios e comunidades da região
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